Pronto Final


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

  

 Cara Srª Missivista,

     Acho que estamos ficando um pouco rudes 
com o tempo. Já que a falta lhe incomoda tanto e
nem a insignificância lhe traz conforto, eu, 
sinceramente, sinto muito. E já não se sinta 
na obrigação de me amparar, o seu acalento já
não funciona mais e não funcionará mais. A 
têndencia é piorar, já que tanta repulsa lhe 
habita. Entretanto, suas palavras agora tomam 
o rumo da evolução e partem para a construção
de uma identidade.

Por fim, assino, Sr. Desafeto.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Prezado senhor,

      Devo-lhe informar que este teu silêncio
já não me faz sentir nostalgia - senti falta,
muitas vezes, dos parênteses com risadas 
intercaladas. Talvez tenha aprendido com o 
senhor a adquirir experiência com as 'birras'
constantes que o senhor tem me ofertado. Muito
grata, mas já não me cabem mais as encubências
de ampará-lo. Me dói um pouco saber que uma 
simples palavra lhe tenha deixado tão ofendido, 
e mesmo seguida de muita explicação. Bom, já 
que não te entendo mais, produzo as minhas palavras,
para não precisar das suas subjetivas e expressivas
estrofes.

Por fim, assinarei, Srª Missivista.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O início das epístolas apócrifas e periódicas

     Se o tempo deu-lhe, de seu todo, uma parte, sem manual, aquele senhor escreveu seu próprio encarte. Vida? Nasceu com uma, uma que foi pouco aproveitada. Mas conheceu por epístolas, uma mocinha bem desritmada. 
     Lhe ensinou tudo que sabia, o pouco que havia aprendido e o tempo dele perdido com cartas, foi de todos, o mais bem vivido. Estavam os dois missivistas com todo o tempo ocupado, escrevendo e lendo respostas, contando e lembrando o passado.
     Mas uma hora, não marcada, iria ter que acontecer. Uma desavença pela diferença de idades, não foi difícil de prever. Foi um simples aspecto que ainda não foi explicado. Não importava o acontecido, soube que os dois estavam abalados.
     As cartas continuavam a existir, os insultos 'formais' se faziam presentes num tom bem subjetivo, compunham versos longos, doentes.
 

quinta-feira, 22 de julho de 2010







Cara Srª Missivista,


Com esse 'ar' de quem não entendeu o que
escrevi, venho aqui explicar-lhe novamente
que, meus cumprimentos farão silêncio em minhas
cartas. Não serão necessárias exlicações, pois 
o meu suposto 'subjetivismo'. Este seu significado
serve para estas suas cartas apócrifas, que
não possuem sentido algum, são deslexas no contexto
desafeto/Srª. Deixo aqui minha assinatura para
que possa se indentificar.Não sinta muito, sinta
nada. Sente-se epare de fazer das minhas as suas 
palavras, coloque esta máquina de criticar
e comece a produzir suas próprias palavras e 
produza mais.




Por fim, assino, Sr. Desafeto

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pronto, final




Caro desafeto,

Parece-me que o ser tão desligado aí, está se apegando 
ao subjetivismo.Contenção da verdade pode ser uma boa
saída, quando se há uma. Sinto muito pelo dia mal 
vivido e pelo resto deles também. Não vou me deter
ao sentir dor, nem alegria para que o senhor se sinta
bem. O movimento que você precisa está em seus ombros.
Cada um mexe do jeito que lhe parecer mais confortável, 
cada um tem a 'sagaz' liberdade de escolher mexer ou não.
Faço das suas, as minhas palavras. Sinto muito pelas
felicitações desejadas e incentivadas pela boa educação
que o senhor tem.

Por fim, assinarei, Srª Missivista.


terça-feira, 20 de julho de 2010

Cara guria,

Apesar de todos os anseios e poemas já visto na face da Terra, creio que minha carta será a mais perfeita. Conteúdo um pouco a desejar, mas que deve satisfazer as suas expectativas de amigo ancioso esperando um 'parabéns'. Mas este não é meu objetivo. Gostaria de lhe explicar que, apesar dos pesares, não há o por que das felicitações dadas, é um pouco pretencioso dar 'Feliz dia do amigo' para um amigo seu. Aqui estou para desejar um dia bom com seus amigos e os 'parabéns' ficam por conta deles que o tem como um afeto.Que você tenha amigos por perto para passar o seu dia e o resto deles.

Por fim, assino, Sr. Desafeto.